Hoje presenciei um episódio que me deixou em um certo conflito.
Fui acionado, mais um parceiro de trabalho, para verificar uma palmeira que estava tomada por lagartas. Quando chegamos ao local, apenas uma das palmeiras estava tomada por umas dezenas de lagartas. Como sou iniciante na área de paisagismo e jardinagem, perguntei ao meu colega de trabalho, que conta com mais experiência que eu, qual seria a forma mais adequada de controlar a infestação. A resposta dele, e, a maioria de respostas que encontrei em minhas pesquisas, foi "usaremos inseticidas".
Ou seja, mataremos as lagartas.
Pensando "cá com meus botões", isso é um desequilíbrio ecológico. Uau, que novidade!!!!
No meio natural, haveriam predadores naturais das lagartas, garantindo que elas não proliferassem tanto a ponto de destruir uma palmeira de um dia para o outro de tanto se alimentarem. E também haveriam milhares de palmeiras para servir de alimento para cada lagarta.
O que mais me feriu foi, essas lagartas são do tipo que viram borboletas?
Sim, aquelas grandes, azuis...
Sinceramente, preferiria ver uma palmeira toda retalhada pelas lagartas, e depois toda cheia de casulos e ficaria ali, sentadinho, esperando um mundo de borboletas surgir em minha frente.
E ainda se perguntam, cadê a magia do mundo?
Ela está em nossa frente, só que geralmente não executamos muito bem os processos necessários para que ela aconteça!
Fiquei triste pelas lagartas, pela palmeira, e pelo desequilíbrio ecológico... e por enquanto, eu só posso desabafar!
Um comentário:
E a natureza tenta desesperadamente se reequilibrar, sozinha, sem intermédio do homem que não consegue escutar o "basta" proferido por ela!!!
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