terça-feira, 30 de agosto de 2011

Manjericão, tudo começou com um tempero!

Toda essa história que relatarei, discutirei e explanarei, começou há um ano. Após ser demitido por questões discutíveis de uma entidade sem fins lucrativos, entrei num certo momento de depressão e também de reavaliação de toda uma vida. Coisa de crise dos 30!
Ser funcionário nunca foi o meu forte, apesar de sempre sair-me bem em todas as empresas que trabalhei, até que chegava um certo momento que a estafa chegava, eu eu saia! Isso não conta para a instituição acima citada.
Sou casado, ou melhor, tenho uma relação homoafetiva estável, não registrada em cartório (ainda). Seu nome, Eliel.
Nesses momentos em que fiquei literalmente parado recebendo aquela coisa maravilhosa chamada "Seguro Desemprego", que particularmente acho que deveria durar 1 ano, muitas coisas passavam em minha mente sobre o futuro, sobre o que construir, onde se firmar, ou pra que se firmar.
Eis que um dia, Eliel chega com sementes de manjericão, um saco de terra vegetal e um saco de húmus. Pronto, a história começou.
Eliel comprou todos os aparatos que ficaram lá, parados. A primeira idéia seria ter nossos próprios temperos em casa, coisas do tipo orgânicas, e vejam bem, eu, em meu ócio não criativo resolvi colocar a mão na massa, ou melhor, na terra. Foi amor a primeira vista.
Aproveitei algumas garrafas pet's, cortei suas cabeças, e furei seus traseiros, rs... ali joguei a terra, misturada com o húmus, sem qualquer conhecimento de quantidades (isso vem depois), e plantei as sementes. Para minha surpresa, em uma semana aproximadamente elas brotaram!!!!!!! (num curso de jardinagem que fiz, costumamos chamar essas plantas que brotam em quaquer lugar de "sem-vergonha", e o manjericão é o rei dos sem vergonhas.
Segundo o povo hindu, o manjericão é uma erva sagrada, que representa Tulasi, esposa do deus Vishnu. Está relacionado com ódio, amor e luto. O ódio acredito que não se encaixe nessa história, o amor sempre será benvindo, amor é a expansão da alma e o luto, talvez seja de uma fase que ficou para trás, sem lágrimas, apenas vestígios bons do aprendizado que se obteve.
O manjericão grande é venerado como planta imbuída de essência divina. Por isso, os indianos o escolheram para juramentos em tribunal. Em Creta, o manjericão simbolizava o amor banhado com lágrimas e na Itália, é usado como prova de amor. (Coincidência?!)


Bom, não sou nenhum especialista na religião hindu, mas achei justo homenagear os deuses representados por erva tão aromática e compatível com vários pratos culinários. Uma dica: masserar o manjericão com alho, passar no pão e botar na churrasqueira, ótimo!!!!!!!!


E a partir desses manjericões começa minha aventura na jardinagem e paisagismo.
Para constar, tenho os vasos e replanto sempre eles, isso para mim significa a perpetuação do meu objetivo!



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2 comentários:

Anônimo disse...

...........é isso,meu querido. Estou muito feliz em compartilhar minha vida com voce.Sucesso sempre!!!!.........desistir, nunca!


ELIEL

Dali disse...

Gostei da iniciativa do blog e mais ainda, do texto de estréia! Bjs!